Por José Henrique Bomfim, Ph.D.*
Em tempos de comoção global esportiva com um evento grande como a Copa do Mundo, um assunto que vive voltando a ser falado na mídia é o doping. Por isso, reunimos algumas informações que talvez você não sabia sobre os testes antidopagem, e aproveitamos para explicar onde Overclock se enquadra nesta zona tão cinzenta na cabeça de pessoas comuns, afastadas das normas do esporte de alto rendimento!
A utilização de substâncias para aumento da performance física remonta a tempos ancestrais, já que há mais de 5000 anos temos relatos de uso de plantas e compostos de origem animal que pudessem trazer benefícios, principalmente para soldados em batalhas. Chineses, indianos, árabes e gregos estão entre os povos onde temos mais informações sobre este uso, e plantas como ma-huang, ephedra e cannabis são descritas nos documentos encontrados.
Com a descoberta e síntese de novos compostos, o desempenho esportivo acaba sendo alvo da utilização destes, uma vez que ganhar torneios sempre foi sinônimo de poder. Dessa forma, compostos cada vez mais potentes passaram a ser utilizados de forma desenfreada, garantindo vantagem àqueles que os consomem.
Para regular isso, em meados dos anos 60, começaram a ser realizados os testes anti-dopagem em competições oficiais, principalmente nos jogos olímpicos. Foi fundada a Agência Mundial Antidoping (WADA), que desde então coordena e elabora a lista de substâncias e métodos proibidos, atualizada a cada ano.
OS SUPLEMENTOS ALIMENTARES SÃO BARRADOS PELO ANTIDOPING?
Sendo direto ao ponto: não.
Os suplementos alimentares são uma categoria de composto, definida pela ANVISA na RDC 243/2018. Se enquadram nesta definição nutrientes, compostos ou substâncias bioativas, probióticos, enzimas e novos alimentos. Todos os compostos classificados como suplementos alimentares são considerados seguros e eficazes em suas indicações e dosagens, sem prejuízo para aqueles que fazem uso.
Os suplementos são utilizados para as mais diversas finalidades, sendo para questões de prevenção de doenças, promoção de saúde e melhora do desempenho físico e mental. Nenhum composto classificado como suplemento alimentar, mesmo em altas dosagens, é proibido pela WADA, mesmo quando estes possam beneficiar que os consome, melhorando seu desempenho e performance.
É o caso da cafeína, psicoestimulante permitida pela WADA em qualquer dosagem. Seus benefícios em relação à performance física e mental possuem elevado grau de evidência científica e a recomendação de uso engloba desde melhorias em relação ao foco e concentração, como desempenho em corridas e outras modalidades, melhorando tempo de reação e a resistência à fadiga.
O mesmo ocorre com as vitaminas do complexo B e a colina (também conhecida como vitamina B8). As vitaminas B1, B3, B5 e B7 (biotina) têm papel fundamental na melhora da capacidade cognitiva, juntamente à colina, que é essencial para a formação da memória e para tomada de decisões que envolvem estratégia. As vitaminas B6, B9 e B12 atuam como sistema de suporte energético e metabólico, fundamentais para a realização das atividades ligadas ao desempenho físico e mental.
Nas dosagens recomendadas e permitidas como suplementos alimentares, esses compostos trazem vantagem real aos que os utilizam e não se enquadram em nenhuma categoria de compostos proibidos pela WADA.
LOGO, OVERCLOCK…
Nossa bebida foi desenvolvida com compostos em dosagens permitidas e que são eficazes em relação ao desempenho físico e mental, podendo ser uma grande alternativa para questões ligadas aos estudos, trabalho, atividades físicas e jogos!
Em sua fórmula, temos cafeína, colina, biotina e as vitaminas do complexo B (B1, B3, B5, B6, B9 e B12), trazendo um sinergismo de efeitos em relação à cognição e à performance física, podendo ser utilizado de forma segura por atletas de todas as modalidades do esporte.
Então, para deixar claro: por ser uma fórmula que se enquadra na categoria de suplemento alimentar, Overclock, principalmente se utilizado em doses recomendadas, não pode ser considerado doping!
A POLÊMICA DO DOPING NO E-SPORTS
Nos últimos anos, a indústria de e-sports cresceu… Tornou-se um fenômeno de entretenimento multibilionário.
No entanto, essa indústria lucrativa permanece em grande parte não regulamentada, com muitos na indústria comparando-a com o Velho Oeste, uma terra sem lei. Dessa forma, como uma indústria que opera de modo adjacente ao mundo dos esportes físicos, estamos começando a ver alguns dos maiores pecados do desporto tradicional aparecerem nos e-sports.
Como nos esportes, o doping se tornou um dos principais problemas de integridade dos e-sports. As substâncias de predileção para esses atletas costumam ser nootrópicas, voltadas à performance mental, como as anfetaminas e os psicoestimulantes de uso controlado, proibidos pela WADA (drogas utilizadas em transtornos como TDAH e narcolepsia), que lhes permitem aumentar a concentração e desempenho. E, uma vez que as normas da agência não operam no mundo dos jogos eletrônicos, não há controle sobre o seu uso, tornando o doping comum. O doping coloca em risco a saúde dos atletas, a integridade das competições e a integridade da indústria. No entanto, sem uma normativa clara internacional, surgem dúvidas sobre se a indústria de esportes eletrônicos pode enfrentar adequadamente esse desafio.
Nesse cenário em particular, o uso de substâncias permitidas, como suplementos alimentares capazes de melhorar o desempenho cognitivo, têm papel protagonista frente aos atletas de e-sports. Além disso, compostos neuroprotetores e antioxidantes também podem fazer parte do arsenal terapêutico destes atletas, sem o prejuízo real causado pelos medicamentos psicoativos, principalmente no uso crônico.
São dezenas de substâncias que podem representar estes atletas, promovendo benefícios reais… Mas, no que diz respeito à Overclock, nossa fórmula possui um equilíbrio entre compostos que atuam na neuroproteção (cafeína, biotina) e no desempenho cognitivo (colina), além da barreira antioxidante efetuada pelas vitaminas do complexo B!
Para saber mais sobre o antidoping, basta acessar o site da WADA!
*José Henrique Bomfim é Farmacêutico Bioquímico, mestre em toxicologia, doutor em farmacologia clínica e consultor científico da Overclock