Por José Henrique Bomfim, Ph.D.*
A utilização de suplementos para a prática de esportes e atividades físicas virou uma das maiores febres do mercado de suplementos alimentares na última década. Na verdade, o uso de suplementos alimentares da forma que conhecemos hoje teve seu início em 2 de outubro de 1965, quando uma equipe de cientistas inventou o Gatorade, uma bebida esportiva para matar a sede (repositor hidroeletrolítico), em um laboratório da Universidade da Flórida. O nome "Gatorade" é derivado do apelido da equipe esportiva da universidade, o Florida Gators (Gator + ade - derivado de aid, que significa cuidado).
A partir de então, proteínas, aminoácidos e carboidratos passaram a ser lançados ao público na forma de suplementos com o objetivo de fornecerem suporte energético aos atletas.
Hoje em dia, esse uso não é exclusivo para atletas, mas o mercado ganhou espaço entre os entusiastas, ou seja, praticantes não profissionais de diversas modalidades esportivas. Na verdade, é muito raro encontrar hoje quem não faça utilização de algum suplemento alimentar, como creatina, whey protein, pré-treinos, dentre outros.
A ciência por trás da suplementação no esporte é relativamente antiga, mas hoje apresenta uma maior robustez, com trabalhos mais direcionados e revisões sobre diversos ativos.
MAS… POR QUÊ?!
Pensando em suplementação pré-treino, ou seja, algo que possa trazer benefício em relação à performance, a cafeína ainda é o ativo com maior volume de evidência para diversas modalidades esportivas.
Com centenas de artigos evidenciando seus benefícios em modalidades como musculação, ciclismo, endurance e esportes coletivos, podemos pensar que, para aqueles que não têm restrição ao seu consumo, a cafeína é o ativo com maior grau de evidência em aumento da performance no esporte, juntamente à creatina, nitratos, beta alanina, whey e carboidratos.
Uma das maiores meta análises sobre cafeína, publicada em 2019, com 21 estudos, sugere que a ingestão de cafeína melhora o desempenho do exercício em uma ampla gama de tarefas de exercício. Os efeitos ergogênicos da cafeína na resistência muscular, força muscular, potência anaeróbica e resistência aeróbica foram comprovados por evidências de qualidade moderada provenientes de revisões sistemáticas de qualidade moderada a alta.
E O QUE DIFERENCIA OVERCLOCK DOS DEMAIS PRODUTOS NO MERCADO DE SUPLEMENTOS?
É exatamente a composição da fórmula de Overclock, com ativos que, de maneira geral, não estão presentes em outros produtos, o que faz com que a bebida seja uma excelente opção para a prática de atividade física. A presença de colina, biotina e as vitaminas do complexo B, fazem da fórmula de Overclock um pré-treino diferenciado, que busca não apenas o estímulo, mas também o aumento no desempenho muscular e cognitivo, além dos efeitos antioxidantes de seus compostos.
A colina é exemplo de necessidade para a prática de atividade física e que não é normalmente encontrada em outros produtos. Um artigo do ano 2000 relata que os níveis plasmáticos de colina diminuem após certos tipos de exercícios extenuantes. Achados preliminares também sugerem que uma queda na colina plasmática pode limitar o desempenho físico, enquanto a suplementação de colina pode retardar a fadiga durante esforços prolongados. Este é um ponto essencial em relação à utilização de suplementos que contenham colina em sua composição.
Além disso, o papel das vitaminas do complexo B na prática esportiva já é bem evidenciado pela ciência. Essas vitaminas têm potenciais efeitos ergogênicos, ajustando o metabolismo energético nas atividades físicas e melhorando o desempenho do exercício quando suplementadas. Essa suplementação pode ser difundida em atletas recreativos e de competição, e as vitaminas B são particularmente importantes na prática de exercício físico, pois estão envolvidas na regulação do metabolismo energético, modulando a síntese e degradação de carboidratos, gorduras e proteínas. No caso do ácido fólico (B9), ele atua como cofator essencial nas reações de metilação, inclusive na formação da cobalamina (B12), entre outras reações importantes. Ambas estão envolvidas como coenzimas de inúmeras enzimas reguladoras, auxiliando na divisão celular, nutrientes essenciais para o crescimento, síntese de novas células – como glóbulos vermelhos –, e para o reparo de células e tecidos danificados.
As demais vitaminas do complexo B presentes na composição de Overclock (B1, B3, B5 e B7), atuam no sistema antioxidante, protegendo o organismo da ação de radicais livres, o que ocorre normalmente durante a realização de exercícios físicos. Este ponto é crucial para a recuperação muscular, que também é fundamentada pelos efeitos metabólicos destas vitaminas em conjunto.
Em resumo, podemos, então, concluir que a fórmula de Overclock se ajusta ao conceito de pré-treino, com benefícios adicionais relacionados às vitaminas presentes em sua composição.
*José Henrique Bomfim é Farmacêutico Bioquímico, mestre em toxicologia, doutor em farmacologia clínica e consultor científico da Overclock
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GASPAR, I. Complex B Vitamins in Physical Exercise. JOJ Pub Health. 2019; 4(3).
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