Estudo difícil? Estes 9 compostos podem ser ajudar a melhorar sua concentração e produzir resultados rapidamente

Estudo difícil? Estes 9 compostos podem ser ajudar a melhorar sua concentração e produzir resultados rapidamente

Por José Henrique Bomfim, Ph.D.*

Está com dificuldade nos estudos?

Calma, a Overclock vai te ajudar! Existe ciência por trás dos compostos bioativos e 9 substâncias que são capazes de melhorar seu desempenho mental!

Mas só para adiantar, vamos passar pelos seguintes tópicos:

  • Compostos bioativos memória e cognição
  • Quais compostos são eles e como eles agem?
  • Suplementação completa com todos eles
  • Conclusão

Compostos bioativos, memória e cognição

É muito comum que pessoas busquem melhorar sua performance cognitiva através do uso de substâncias. Inclusive, em nosso blog você pode ler sobre a febre dos nootrópicos (saiba mais).

Mas quais as evidências sobre os compostos naturais que podem ser um reforço importante para a melhora da cognição, aprendizado e memorização?

Sim, existem compostos bio ativos que, através de seus efeitos individuais e em conjunto, podem trazer uma melhora considerável nas questões voltadas à memória, rendimento físico e mental, cognição, foco, tempo de reação, tomada de decisões estratégicas e concentração e, basicamente, estes efeitos são vantajosos quando pensamos em como melhorar nosso desempenho nos estudos no geral.

Quais são esses compostos e como eles agem?

Coenzima Q10: a coenzima Q10 é um componente essencial em nossas membranas celulares e atua como transportador de energia e como antioxidante nas mitocôndrias. Seu papel é tão importante que ao envelhecermos desenvolvemos doenças que podem estar associadas à redução da capacidade de sintetizar esta substância em nosso corpo.

Sua função na memória e no aprendizado é crucial, pois os estudos com pacientes idosos, pessoas com Alzheimer e demência, demonstram que sua suplementação é responsável por reduzir os efeitos danosos na memória e cognição destes pacientes, fazendo dela um composto obrigatório para conservação da memória a curto e longo prazo.

Mioinositol: dentro de nossas células, as substâncias precisam de alguns copostos para serem transportados e assim desempenharem seus efeitos. Um dos mais importantes transportadores de compostos na membrana celular e no interior das células é o inositol, que pode estar na forma de fosfato ou mioinositol.

Seu papel é tão importante nos aspectos de aprendizado e memória que sua suplementação passa a ser ponto fundamental em pessoas com déficit cognitivo e com transtornos psiquiátricos, inclusive depressão e ansiedade.

Taurina:  A taurina é um aminoácido funcional chave com muitas funções no sistema nervoso. Os efeitos da taurina na função cognitiva têm despertado cada vez mais atenção. Primeiro, as flutuações da taurina e seus transportadores estão associadas a deficiências cognitivas na fisiologia e na patologia. Isso pode ajudar a diagnosticar e tratar o comprometimento cognitivo, embora os mecanismos não sejam totalmente descobertos nos estudos existentes. 

Então, os suplementos de taurina no comprometimento cognitivo de diferentes fisiologias, patologias e toxicologias demonstraram melhorar e restaurar significativamente a cognição na maioria dos casos.

Tirosina: O cérebro envelhecido é caracterizado por sinalização de dopamina alterada. O aminoácido tirosina, um precursor da dopamina, é conhecido por melhorar o desempenho cognitivo em adultos jovens, especialmente durante altas demandas ambientais. A administração de tirosina também pode afetar a transmissão de dopamina e noradrenalina no cérebro envelhecido, melhorando assim o funcionamento cognitivo. 

Em idosos saudáveis, foram demonstradas deficiências em duas formas de inibição da resposta: inibição reativa (parada total) e inibição proativa (lentificação da resposta antecipatória) sob alta carga de informações.

Polifenóis: Os polifenóis são fitoquímicos naturalmente presentes em uma série de frutas, vegetais, chá, cacau e outros alimentos, e estes receberam atenção especial em relação aos efeitos na cognição e memória. Diversas evidências de estudos experimentais e epidemiológicos que examinam que seu consumo está associado  à redução de problemas cognitivos e diversos outros benefícios.

As ações neuroprotetoras dos polifenóis dietéticos envolvem uma série de efeitos dentro do cérebro, incluindo o potencial de proteger os neurônios contra lesões induzidas por neurotoxinas, a capacidade de suprimir a neuroinflamação e o potencial de promover a memória, o aprendizado e a função cognitiva.

Vitamina A: Estudos recentes sugerem que a vitamina A poderia participar da manutenção das funções neurobiológicas de forma indireta, por meio de vias hormonais. Estes estudos apoiam a importância do status de vitamina A na manutenção dos processos de memória e a contribuição da hipossinalização natural durante o envelhecimento para a etiologia do declínio cognitivo.

Um grande número de estudos epidemiológicos sugere que a dieta é importante para a saúde mental. A vitamina A é essencial para o desenvolvimento do sistema nervoso central (SNC), onde controla a neurogênese e o padrão neuronal, mas também desempenha um papel fundamental na manutenção de diversas funções no cérebro adulto, regulando a neuroplasticidade nas estruturas cerebrais como o hipocampo.

Vitamina C: A vitamina C desempenha um papel na diferenciação neuronal, maturação, formação da bainha de mielina (proteção do neurônio) e modulação dos sistemas colinérgicos, catecolinérgicos e glutaminérgicos, o que faz dela essencial para a manutenção das funções cognitivas e de memória.

Uma revisão recente demonstrou concentrações médias de vitamina C mais altas nos grupos de participantes cognitivamente intactos em comparação com grupos com deficiência cognitiva A análise qualitativa desses estudos que usaram uma variedade de avaliações cognitivas na população saudável revelou uma possível associação entre as concentrações plasmáticas de vitamina C e a cognição.

Vitamina D: Estudos observacionais relatam que concentrações circulantes mais altas de 25-hidroxivitamina D (forma ativa da vitamina D no organismo) foram associadas a uma melhor função cognitiva em adultos mais velhos.

Outros estudos também sugerem que a vitamina D no cérebro pode estar envolvida no declínio cognitivo. Concentrações baixas desta vitamina estariam associadas a um declínio gradual nas funções de memória a curto e longo prazos e na cognição. 

Vitamina E: A vitamina E é um importante antioxidante que protege principalmente as células dos danos associados ao estresse oxidativo causado pelos radicais livres. O cérebro é altamente suscetível ao estresse oxidativo, que aumenta durante o envelhecimento e é considerado um dos principais contribuintes para a neurodegeneração. 

Níveis elevados de vitamina E no plasma foram repetidamente associados a um melhor desempenho cognitivo. Devido às suas propriedades antioxidantes, a capacidade da vitamina E de prevenir ou retardar o declínio cognitivo foi testada em ensaios clínicos tanto na população idosa quanto na doença de Alzheimer, fazendo desta vitamina um composto chave para a memória e cognição.

Suplementação completa com todos eles

Mioinositol, tirosina, taurina, coenzima Q10, polifenóis, vitaminas A, C, D e E. Sim, estes 9 compostos estão presentes na nova versão de Overclock 2.0 e tenha certeza que eles são ferramentas importantes quando tratamos de memória, foco e aprendizado. 

A fórmula original de Overclock já era um sucesso e os ativos presentes em sua composição (colina, cafeína, biotina e vitaminas do complexo B) permitem que os usuários consigam, de forma substancial, melhorar o foco, a concentração, a cognição e a performance, sendo que Overclock ultrapassou o efeito nootrópico e a barreira gamer e pode ser uma grande opção para melhorar o foco e concentração nos estudos e trabalho, além de ser um perfeito pré treino para quem pratica atividade física. 

Entretanto, Overclock se preocupa em estar conectada com os avanços da ciência em relação aos novos compostos nootrópicos e com potencial para melhorar a performance física e mental. 

Portanto, através das novas descobertas em relação a compostos que podem ser benéficos e que permitem melhora considerável da performance física e mental, foi desenvolvida nova formulação, incorporando ingredientes que possam trabalhar em conjunto com os compostos de nossa fórmula original.

 

Conclusão

Os efeitos dos compostos presentes na nova fórmula Overclock 2.0, quando somados, irão elevar a performance física e mental do organismo, promovendo ganhos substanciais na memória, concentração, cognição e nas decisões estratégicas associadas aos estudos.

Referências Bibliográficas:


CHEN et al. Roles of taurine in cognitive function of physiology, pathologies and toxication. Life Sci. 2019 Aug 15;231:116584

FATA et al. Effects of Vitamin E on Cognitive Performance during Ageing and in Alzheimer’s Disease. Nutrients. 2014 Dec; 6(12): 5453–5472.

FRASER et al. Vitamin A and Retinoic Acid in Cognition and Cognitive Disease. Annu Rev Nutr. 2020 Sep 23;40:247-272.

GAMBERO et al. The Biomedical Uses of Inositols: A Nutraceutical Approach to Metabolic Dysfunction in Aging and Neurodegenerative Diseases. Biomedicines. 2020 Sep; 8(9): 295

JONGKEES et al. Effect of tyrosine supplementation on clinical and healthy populations under stress or cognitive demands--A review. J Psychiatr Res. 2015 Nov;70:50-7

LAMPORT et al. Polyphenols and Cognition In Humans: An Overview of Current Evidence from Recent Systematic Reviews and Meta-Analyses. Brain Plast. 2020; 6(2): 139–153.

STOUGH et al. CoQ10 and Cognition a Review and Study Protocol for a 90-Day Randomized Controlled Trial Investigating the Cognitive Effects of Ubiquinol in the Healthy Elderly. Front Aging Neurosci. 2019; 11: 103.

TONG et al. Vitamin D Supplementation Improves Cognitive Function Through Reducing Oxidative Stress Regulated by Telomere Length in Older Adults with Mild Cognitive Impairment: A 12-Month Randomized Controlled Trails. J Alzheimers Dis. 2020;78(4):1509-1518 

TRAVICA et al. Vitamin C Status and Cognitive Function: A Systematic Review. Nutrients. 2017 Sep; 9(9): 960.


*José Henrique Bomfim é Farmacêutico Bioquímico, mestre em toxicologia, doutor em farmacologia clínica e consultor científico da Overclock

RELATED ARTICLES

Deixe um comentário